• 16 out 2017
Sometimes you’ve got to be a high flying bitch”, quer dizer algo como “Às vezes, é preciso ser uma cadela voadora”. É com esta declaração bafo que Miss Grace Jones, a diva andrógena da New Wave/Disco dos anos 70/80, anuncia seu novo projeto, o documentário “Grace Jones: Bloodlight and Bami” dirigido por Sophie Fiennes, exibido no Festival do Rio – ainda sem previsão de lançamento.
Filmado em estilo “cinema verité”, ou seja: sem narração em off, fora de ordem cronológica, e com pouquíssimo material de arquivo, este doc demorou dez anos para ficar pronto. Sophie começou a captar material para este projeto em 2008, durante a época do lançamento do álbum “Hurricane”. Este “atraso” é totalmente normal levando em conta que Grace é conhecida por chegar aos seus compromissos na hora que ela que ela bem entender.
O doc traz um mix de cenas da intimidade de Grace com apresentações dadaístas/cabaret/glam-rock deste ícone pop gravadas especialmente para o filme. A concepção visual do palco é da multi-artista japonesa Eiko Ishioka, que dirigiu o clipe de “Cocoon” para a Björk e ganhou um Oscar pelo filme “Drácula” de Francis Ford Coppola. Os hits? La Vie en Rose, My Jamaican Guy, Pull Up To The Bumper e Warm Leatherette. Em maio de 2018, Grace faz 70 anos, (apesar dela odiar falar sobre a idade), mas continua milênios luz à frente das atuais divas pop. Novinhas: assistam e aprendam!
Veja alguns teasers abaixo.
Por Duda Leite
Em 16 de outubro de 2017