usamos cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência em nosso site.
 
 

• 11 nov 2020

Sandyalê usa mitologia para abordar a fatalidade da vida em Tateia

No início de novembro, a sergipana Sandyalê lançou seu primeiro clipe e single inédito desde seu mais último álbum de inéditas, Árvore Estranha (2019). Tateia foi gravada no estúdio Toca do Bandido e é fruto da Aceleração Musical Labsonica, patrocinada pela Oi e realizada pela Oi Futuro, em parceria com o selo Toca Discos.

O novo single foi composto em parceria da cantora e compositora com a banda Bule (PE),  Lauckson (Lau e Eu) e Dudu Prudente, que chega também com videoclipe dirigido por Raymundo Calumby e Victor Lotfi.

“A canção fala sobre o contato com o próprio corpo, com a matéria. Fala sobre reconhecer que todas as coisas têm seu lado bom e seu lado ruim, que tudo na vida tem um começo e tem um fim, que todo mundo tem um lado que é luz e outro que é sombra… e que tudo passa. Foi feita numa fase da minha vida onde eu estava me reconectando comigo mesma. No fim, ela fala sobre o físico, sobre o mundano, sobre a finitude das coisas, sensações e experiências que a gente tem durante toda a nossa vida”, explica Sandyalê.

O clipe

Dirigido por Raymundo Calumby e Victor Lotfi, o clipe uniu o conceito da música ao mito grego (também presente na mitologia romana) das parcas. São três deusas que conduzem os fios da vida: uma responsável pelo nascimento; outra pela extensão da vida, pelo que acontece no seu decorrer; outra responsável pelo seu fim, pelo corte do fio.

Toda a narrativa do clipe se baseia nesses conceitos e coloca a personagem interpretada por Sandyalê à mercê das parcas, sempre fugindo e tentando escapar do único destino que é comum a todos: a morte.

Parcerias

Tateia é uma música que eu fiz em 2017, em São Paulo. Eu tinha escrito o começo e depois Lauckson (Lau e Eu) chegou lá em casa e me ajudou a terminar a primeira versão da composição”, conta Sandyalê sobre o início de Tateia, composta ainda junto às canções do Árvore Estranha.

“Eu sempre gostei muito dela, mas achava que faltava algo para ela se tornar uma música completa”, avalia. Com a participação na Aceleração Musical Labsonica, surgiu a oportunidade num songcamp, onde, em colaboração com Pedro Leão, Carlos Filizola e Toni Lamenha, compositores da banda pernambucana Bule, a música teve suas lacunas preenchidas, ganhando um refrão.