• por lia vissotto e thais aguiar,02 dez 2024
Depois de ganhar o m-v-f- awards 2023 na categoria rede afirmativa spcine com o clipe “sou + as negras“, Afreekassia lançou na semana passada o clipe “Eu amo ser negona”, que tem direção de Hanna Batista, que por sua vez venceu a categoria “videoclipe para marca ou instituição”, com o clipe “pretos ganhando dinheiro incomoda demais“, na mesma noite de premiação.
Com direção criativa assinada pela própria Afreekassia em parceria com Gabs Eifler e coreografia de Raquel Cabaneco – portanto uma equipe prioritariamente feminina – “eu amo ser negona” bebe na referência dos clipes de hip hop dos anos 2000, mas também traz referências atuais brincando com as transições no estilo tik tok, com a mudança de looks.
No elenco convidado, destacam-se mulheres influentes na cultura negra do Brasil, como a ativista Lenny Blue, a cantora e compositora Tássia Reis, a educadora, artista plástica e ex deputada estadual de São Paulo Érica Malunguinho, a historiadora e apresentadora Giovanna Heliodoro, a apresentadora Ivi Pizzoti, a primeira doutora em física no Brasil Sônia Guimarães, entre outras. No ballet, Raquel Cabaneco, Sophya Rio, Pâmela Csial e Rafa Custódio.
O clipe ainda explora uma estética que flerta com elementos do gênero e movimento cinematográfico Blaxploitation, ressaltando o protagonismo negro feminino, como ocorre em Jackie Brown (1998).
saca a potência: