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• 31 out 2017

m-v-f- playlist Álbuns Visuais by Rudá Cabral

Álbuns visuais ocupam o espaço dos longa-metragens no mundo dos videoclipes. É uma forma de cinema que nasceu quebrando o paradigma da clássica tradução livro-filme, pois o motivo é a música. Desde discos onde todas as músicas são videoclipes até algumas obras-primas do cinema entram nessa categorização. Rudá Cabaral, fundador da Planalto, pensando nos limites do formato que já foi explorado e tentando citar coisas que aconteceram muito antes do mundialmente famoso “Lemonade” ganhar o primeiro concurso de canto infantil. Assista aos trailers!

“Micheal Jackson’s Moonwalker” (1988): com recursos de stop motion, shows ao vivo, e uma narrativa ou outra que ligam os clipes, o álbum visual do Rei do Pop tinha como target de público as crianças (e Rudá conta que definitivamente foi impactado, assistindo ao Laser Disc no repeat e zerando diversas vezes a adaptação do filme para o videogame Megadrive).

 

Pink Floyd – “The Wall” (1982): Alan Parker dirigiu esse filme roteirizado pelo próprio Roger Waters, baixista e vocalista do Pink Floyd. O filme já foi chamado de musical, mas apenas duas canções são realmente cantadas: “Stop” e “In The Flesh”, enquanto as outras são apenas versões de estúdio das músicas do álbum. Praticamente não há diálogos no filme.

https://www.youtube.com/watch?v=PEQEgpyrQ3Q

 

Nico – “La Cicatrice Intérieure” (1972): dirigido por seu marido, Phillip Garrel, Nico, vocalista da Velvet Underground, atua nesse filme mágico no deserto. A trilha é o álbum “Desertshore”. O filme tem fotografia incrível e poucos diálogos.

 

The Rolling Stones – “Sympathy For The Devil” (1968): dirigido pelo quebrador de regras do cinema clássico, Jean Luc Godard, a classificação desse filme está num limbo entre documentário, musical e visual álbum, segundo Rudá. Godard brinca com justaposição de elementos visuais diferentes com as imagens do ensaio da banda, com direito aos militantes Panteras Negras armados e leituras marxistas feitas dentro de uma banca de revista. A intimidade do ensaio, parece uma tentativa de desmitificar os ícones do rock no processo criativo, além do discurso sobre revolução. Esse filme está na lista para lembrar para onde os álbuns visuais podem evoluir.

 

Luiza Lian – “Oya Tempo” (2017): agora olhando para o futuro, se liga no que está acontecendo aqui no Brasil! Luiza Lian traz uma novo olhar de brasilidade de arrepiar, tanto na música, quanto no seu álbum visual.

 

Em 31 de outubro de 2017